Além de trabalhar, cuidam da casa, do marido,
dos filhos, da família, têm que, de alguma forma, manter a vida social,
preferencialmente não deixar seus hobbies de lado, precisam estar
antenadas. E ainda são cobradas por precisarem mostrar atitude o tempo todo.
Cada mulher tem seu jeito de se expressar, de
se vestir, de se fazer notada. Cada uma com a sua preferência, com seu encanto,
com seu charme, com a sua diferenciação. Não é necessário usar vestido ou saia
para mostrar feminilidade. Assim também como não é necessário gostar de
política para ser antenada.
Apesar de todas essas
conquistas, está cada vez mais incessante a busca pela “perfeição”. Querem ter
o corpo perfeito, acreditam que os exercícios não sejam suficientes, partem
para cirurgias para esculpirem seus corpos. E além das lipos, incansáveis
preenchimentos faciais, progressivas mil, afinamento de quadril, aumento de
boca, levantamento de nariz.
Parece que mostrar as
linhas de expressão virou tabu. Claro que uma pele enrugada ninguém quer, e
também não é necessário, mas elas não são bichos, são expressões de
experiência. Hidratantes faciais e corporais é que não faltam para o cuidado
com a pele. Há também produtos naturais que repõem hormônios. Não é preciso deixar
de se cuidar, é somente não virar vitima da perfeição imposta pela sociedade.
Ser feminina não é sinônimo
de ser parecida com uma boneca Barbie ou ter uma 'voz macia' (leia-se
enjoativa). Não tem que ser fofinha. Não, ser fofinha é enjoativo. Ser
feminina é ser mulher, é ter atitude sem abdicar da feminilidade. E ter
feminilidade não é deixar de lado os esportes radicais, viver em shopping, ter
as unhas sempre feitinhas, ter que ser vítima das tendências, não jogar video
game.
Nada em
excesso é saudável assim como tudo que é dosado acada sendo cansativo.
E não, não é
preciso gostar de rosa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário