terça-feira, 24 de julho de 2012

Para Roma Com Amor

  Woody Allen é constantemente alvo de críticas, e parece que dessa vez não foi diferente, foi bombardeado por todos os lados pelo seu último filme Para Roma Com Amor.

 Sou suspeita para falar do Woody Allen, amo as suas maluquices encantadoras, as suas referências deliciosas, seus personagens maravilhosos e complexos. Neste filme ele retrata quatro diferentes histórias de encontros e desencontros na charmosa Roma, com uma trilha sonora linda.

 Seu personagem, Jerry, casado com uma psicóloga, Phyllis (Judy Davis), vão para Roma conhecer o noivo de sua filha. Ele, paranoico por estar aposentado, se sentindo inválido, fica encantado com a voz do sogro da filha e faz de tudo para produzi-lo.  

 Leopoldo Pisanello (Roberto Benigni) é acostumado com a sua vida pacata, casado, dois filhos e seu emprego. Vira celebridade do dia para a noite, sem motivo algum. Mulheres lindíssimas, elegantes e cobiçadas começam a achá-lo interessante, sem necessidade alguma de diálogo. A meia calça rasgada, sem querer, de sua esposa, vira moda. E da mesma forma que a fama começou, também acabou. E o que incomodava em não entender como ficou famoso, o incomodou em não entender como a fama desapareceu.

 John (Alec Baldwin), um renomado arquiteto, cruza o caminho de Jack (Jesse Eisenberg), estudante de arquitetura e namorado de Sally (Greta Gerwig). Jack e Sally recebem Monica (Elle Page) por um tempo, Jack acaba se apaixonando por Monica. John é uma mistura de conselheiro amoroso e uma espécie de 'manifestação' da juventude de Jack, não é muito claro se ele realmente existe, mas com certeza sua participação é bastante válida.

 Milli (Alessandra Mastronardi) e Antonio (Alessandro Tiberi) formam um jovem casal que sai do interior e vai para Roma tentar mudar de vida. Milli é ludibriada pela cidade grande, pelo ator que é considerado o mais sexy, pelo fato de ter uma história pra contar para os netos (seja lá qual for). Enquanto ela sai para procurar um cabeleireiro, Antonio recebe a visita inesperada de Anna (Penélope Cruz), uma prostituta, e tem que saber contornar a situação diante da sociedade.

Um comentário:

  1. É um filme sensacional com a cara do Woody Allen. Histórias diferentes, auto-referência, simplicidade...
    Acho que a simplicidade é o que a crítica que elogia mega-produções (que acabam sendo chatas) não consegue entender e acaba sendo tão negativos.

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